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Depois da primeira Fenavinho, em 1967, com a vinda do presidente Mal. Castelo Branco para o evento, o governo se sensibiliza sobre as necessidades e potencialidades de Bento e finalmente dá inicio às obras para o asfaltamento do trecho da RS 470, a São Vendelino, que liga a cidade com Porto Alegre.
Finalizada em 1970, a estrada dá mais facilidade ao transporte e traz um ambiente efervescente: a indústria do vinho se fortalece e recebe reconhecimento nacional e internacional. Uma então incipiente indústria moveleira ganha corpo e se multiplica muitas vezes em volume, qualidade e inventividade. A criação de uma indústria de móveis planejados revoluciona o jeito de morar dos brasileiros.
Para sustentar tal crescimento, a cidade abre suas portas e se transforma num polo de atração para pessoas de fora. Gente de vários pontos do Estado e até mesmo de outros Estados do Brasil procuram a região para construir seus castelos. Bento Gonçalves confirma sua vocação para a realização de sonhos.
Também internacionalmente a cidade se projeta. Os empresários de Bento Gonçalves vão anualmente a grandes feiras da indústria moveleira mundial, e criam na cidade feiras internacionais grandiosas. O mundo passa a vir para Bento Gonçalves. A Escola Agrotécnica Federal Presidente Juscelino Kubitschek, incentivada pelos empresários do setor, cria um novo e sofisticado panorama para o vinho e forma várias turmas de enólogos e produtores de uva, ampliando e qualificando a produção. A indústria do vinho se desenvolve exponencialmente e ganha reconhecimento internacional pelos seus produtos. Uma nova vocação se consolida: a do turismo cultural e gastronômico. Bento Gonçalves entra para os roteiros mais almejados do Brasil, e milhares de turistas vêm anualmente conhecer essa Itália brasileira.
Vivemos em um mundo sem fronteiras, e Bento Gonçalves agora, ao invés de ilha, é oceano, interligada, abrangente.